sexta-feira, 19 de junho de 2009

Razões para Orar 2

por Fernando Bispo

 

Queria que observássemos alguns textos bíblicos para que pensemos sobre o que temos falado no post anterior.

Atos 1.12-14

No início de atos, Jesus promete o derramamento do Espírito. Os cristãos possuem uma ordem muito clara: Ficai em Jerusalém até que do alto sejam revestidos de poder. E é isso o que acontece no texto.  Os discípulos aguardam o cumprimento de uma promessa.

A Causa Primeira do Pentecostes é Deus, não os apóstolos. Deus faz uma promessa (antes em Joel) sobre o derramamento do Espírito. Em Atos 2 essa promessa se cumpre. Por que se cumpre? Por que os discípulos estão clamando para que Deus derrame o seu Espírito? Ou por que cumprir promessas é parte do caráter de Deus?

Deus é fiel a si mesmo. Ele permanece fiel independente da nossa ação. Ele é fiel a Sua Glória. Quando Ele promete Ele cumpre porque zela pela Sua Palavra para fazê-la cumprir.  Deus cumpre promessas porque é da Sua índole.  Assim, o derramamento do Espírito aconteceria independente da ação dos homens. O derramamento do Espírito não é uma resposta a uma oração, é o cumprimento de uma promessa.

Mas observe.

  • Quantos eram os que estavam reunidos em oração quando o Espírito foi derramado? 120! (At 1.15)
  • E a quantos Jesus tinha aparecido depois de ressuscitado? 500! (ICo 15)

E os outros 380?onde estavam? Por que não foram incluídos?

Deus está agindo. Ele está comprometido e vai derramar o Seu Espírito. Por que oramos? Justamente por isso! Para que quando o agir Dele vier nós estejamos incluídos, para  que o Espírito seja derramado sobre nós.

Vamos pensar um pouco sobre essas coisas. Quero preparar um novo post.

Razões para Orar

por Fernando Bispo

 

Quando mais novo eu sempre me questionava sobre as razões da oração. E o que mais me inquietava eram as respostas. Tudo bem, eu sei que devemos orar. Porque essa é a vontade de Deus. Porque Deus deseja nossa companhia. Porque Ele quer nos usar para transformar o mundo.  Mas, de verdade, isso nunca fechou na minha cabeça. Eu chegava até a dizer: “Não sei como a oração funciona, mas sei que funciona. Quando chegar no céu, eu vou perguntar isso pra Ele.

É, eu ainda não cheguei no céu… mas algumas das minhas questões já foram respondidas. Não. Eu ainda não sei o mecanismo de funcionamento da oração. Mas eu empreendi uma mudança na perspectiva que tinha sobre oração.

Minhas questões eram:

  • Por que orar se Ele já sabe o que preciso?
  • Por quê eu devo orar se Deus vai fazer a vontade dele?
  • De que adiantaria orar para Deus fazer uma vontade diferente da Dele?

Percebi que compreendia a oração da seguinte maneira:

  • Eu oro. Deus responde às oração. Minha parte é orar, a parte de Deus é responder.  De maneira mais escrachada, Eu quem oro sou mais importante do que Deus, porque eu sou quem age primeiro.
  • Oração era falar com Deus. Só falar. Não ouvir.
  • Oração é uma ação da minha parte que colocava Deus em movimento, e não uma atitude/postura diante de Deus que me coloque em movimento.
  • Eu estou ocupado, interessado, envolvido… e eu preciso lembrar Deus as coisas… como se ele não fosse fazer nada até que eu orasse.

Quando olhamos a realidade bíblica, percebemos algo bem diferente.  Deus está em movimento, ele está agindo, interessado, comprometido…   E estou convencido de que Ele agirá! Quer oremos ou não!

Então, por que oramos?

Justamente por isso. Porque ele vai fazer alguma coisa. Ele não só deseja agir em nós, mas também através de nós. Ele quer nos incluir no que está fazendo.

Nos próximos posts, quero compartilhar um pouco do que tenho lido e percebido.