por Fernando Bispo
Quando mais novo eu sempre me questionava sobre as razões da oração. E o que mais me inquietava eram as respostas. Tudo bem, eu sei que devemos orar. Porque essa é a vontade de Deus. Porque Deus deseja nossa companhia. Porque Ele quer nos usar para transformar o mundo. Mas, de verdade, isso nunca fechou na minha cabeça. Eu chegava até a dizer: “Não sei como a oração funciona, mas sei que funciona. Quando chegar no céu, eu vou perguntar isso pra Ele.
É, eu ainda não cheguei no céu… mas algumas das minhas questões já foram respondidas. Não. Eu ainda não sei o mecanismo de funcionamento da oração. Mas eu empreendi uma mudança na perspectiva que tinha sobre oração.
Minhas questões eram:
- Por que orar se Ele já sabe o que preciso?
- Por quê eu devo orar se Deus vai fazer a vontade dele?
- De que adiantaria orar para Deus fazer uma vontade diferente da Dele?
Percebi que compreendia a oração da seguinte maneira:
- Eu oro. Deus responde às oração. Minha parte é orar, a parte de Deus é responder. De maneira mais escrachada, Eu quem oro sou mais importante do que Deus, porque eu sou quem age primeiro.
- Oração era falar com Deus. Só falar. Não ouvir.
- Oração é uma ação da minha parte que colocava Deus em movimento, e não uma atitude/postura diante de Deus que me coloque em movimento.
- Eu estou ocupado, interessado, envolvido… e eu preciso lembrar Deus as coisas… como se ele não fosse fazer nada até que eu orasse.
Quando olhamos a realidade bíblica, percebemos algo bem diferente. Deus está em movimento, ele está agindo, interessado, comprometido… E estou convencido de que Ele agirá! Quer oremos ou não!
Então, por que oramos?
Justamente por isso. Porque ele vai fazer alguma coisa. Ele não só deseja agir em nós, mas também através de nós. Ele quer nos incluir no que está fazendo.
Nos próximos posts, quero compartilhar um pouco do que tenho lido e percebido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário